Milton Nascimento - Noites do Sertão (Brasil)
Não se espante assim meu moço
com a noite do meu sertão
tem mais perigo que a poesia
do que o julgo da razão.
A tormenta gera história
é tão vida quanto o sol
são cavalos beirando o rio,
é o corpo da menina
ofegante ali do lado
ansiosa pelo tato
do carinho arrebatado
do calor da tua mão
Não se engane que o silêncio
não existe no anoitecer.
Fala mais vida que a cidade,
tem mais lenda a oferecer.
Não demore ela é donzela
mas conhece outra mulher
seu desejo e a madrugada
só esperam teu carinho
quando o ato terminado
chegue perto da janela
olhe fora e olhe dentro
a paisagem se molhou.
Seu desejo e a madrugada
só esperam teu carinho
quando o ato terminado
chegue perto da janela
olhe fora e olhe dentro
a paisagem se molhou.
Não se espante assim meu moço
com a noite do meu sertão
do meu sertão.
tem mais perigo que a poesia
do que o julgo da razão.
A tormenta gera história
é tão vida quanto o sol
são cavalos beirando o rio,
é o corpo da menina
ofegante ali do lado
ansiosa pelo tato
do carinho arrebatado
do calor da tua mão
Não se engane que o silêncio
não existe no anoitecer.
Fala mais vida que a cidade,
tem mais lenda a oferecer.
Não demore ela é donzela
mas conhece outra mulher
seu desejo e a madrugada
só esperam teu carinho
quando o ato terminado
chegue perto da janela
olhe fora e olhe dentro
a paisagem se molhou.
Seu desejo e a madrugada
só esperam teu carinho
quando o ato terminado
chegue perto da janela
olhe fora e olhe dentro
a paisagem se molhou.
Não se espante assim meu moço
com a noite do meu sertão
do meu sertão.
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